Em Cruz das Almas, Jerônimo critica "extremos" e garante atendimento a todos os prefeitos: “Para o bem da Bahia”

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) reafirmou seu compromisso com a gestão pública republicana e voltou a defender o diálogo institucional com todos os prefeitos, independentemente de posições políticas ou partidárias. Em entrevista à imprensa, em Cruz das Almas, o governador criticou os discursos extremistas que polarizam a política baiana e assegurou que continuará trabalhando com todos os gestores municipais “para o bem da Bahia”. O chefe do executivo estadual esteve ao lado do prefeito Ednaldo Ribeiro (Republicanos), com quem tem estreitado o relacionamento. O gestor local, um dos principais apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apoiou o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, no segundo turno das eleições estaduais de 2022. A proximidade, impulsionada pela articulação do secretário de Relações Institucionais, Adolfo Loyola, com apoio de deputados, como Niltinho (PP), é alvo de críticas entre lideranças do PT de Cruz das Almas.

“Aos que apostam nos extremos, eu digo: os extremos não ajudam a política. Nem os que estão do meu lado, nem os do outro. O que ajuda é o diálogo, o compromisso com o povo. E é isso que estou fazendo. Não vou deixar de atender nenhum prefeito neste estado. Todos terão acesso ao governo, porque quem mais sofre com o sectarismo é a população, principalmente os que mais precisam de estrada, água, saúde, pavimentação e educação”, declarou Jerônimo.

O governador reforçou que continuará garantindo investimentos para os municípios, mesmo quando prefeitos evitarem o diálogo institucional.

“Se o prefeito ou prefeita não quiser ir ao meu gabinete, eu irei ao município. Irei pelas mãos da Câmara de Vereadores, das lideranças, dos deputados. Não posso deixar de realizar investimentos porque alguém não votou em mim. Isso não é justo com o povo”, afirmou.

Jerônimo também citou como exemplo negativo o comportamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que, segundo ele, dificultava a relação institucional com estados governados por adversários políticos.

“Olhem como foi ruim pra gente. Tivemos um presidente que não atendeu o governador. E eu não farei o mesmo. Minha missão é governar para todos os baianos e baianas, sem retaliações”, pontuou.

Compartilhe:

Siga a gente Instagram | Facebook | Twitter | Youtube

LEIA TAMBÉM

PUBLICIDADE

REDES SOCIAIS

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

error: Conteúdo protegido.