Núcleo APLB e professores de Dias d’Ávila se mobilizam contra o indecente reajuste salarial de R$ 0,46 centavos.

Foto: Divulgação
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Os professores da rede de municipal de Dias d´Ávila, terão reajuste salarial de 0,46 centavos que somente entrará em vigor em dezembro. Os valores foram aprovados pela Câmara Municipal no dia 5 de abril .

O Projeto de Lei foi enviado pelo prefeito da cidade Alberto Pereira Castro, que foi aprovada pelos vereadores e sancionada pelo gestor municipal. Desde que foi aprovada, os professores se mobilizam contra o descabido reajuste e tentam negociar com a gestão pública as questões urgentes da categoria. 

Um dos pontos centrais da luta é que, a categoria dos profissionais do magistério busca saber quais foram os critérios usados para alterar a tabela de cargos e salários.

O governo tem realizado alterações recorrentes e arbitrárias na tabela salarial dos profissionais do magistério, muitas vezes desrespeitando a legislação vigente. Em uma alteração anterior, por exemplo, o nível inicial da carreira foi extinto, e houve estagnação dos salários. Essas mudanças frequentes e sem critérios claros têm provocado descontentamento significativo na categoria, que questiona a legalidade dessas práticas. 

A continuidade dessas modificações aumenta as preocupações quanto ao respeito aos direitos e progressão da carreira dos educadores.

O prefeito Alberto Castro implementou alterações salariais que apresentam uma distribuição inconsistente entre os níveis e classes dos professores concursados. Por exemplo, foi feito um reajuste de apenas 0,46 centavos *na base da tabela salarial. A falta de transparência nessas alterações contradiz a necessidade de uma tabela salarial justa, que deve refletir a estrutura organizada e previsível dos cargos e salários de uma categoria profissional, independentemente da quantidade de pessoas em cada classe ou nível.

O Núcleo APLB, representando o posicionamento dos profissionais da educação, manifestou formalmente, através de ofícios, a discordância da categoria em relação às distorções da proposta de alteração da tabela salarial no Projeto de Lei 05/2024. 

Este projeto, que só entra em vigor em dezembro de 2024, foi criticado pela categoria, que pediu ao prefeito para não encaminhá-lo à Câmara Legislativa e buscar um diálogo para implantar um plano de carreira baseado em legalidade. Contrariando as solicitações dos educadores, o prefeito Alberto Castro prosseguiu com a tramitação do projeto, levando-o para votação, com a maioria da sua bancada, em uma sessão extraordinária na Câmara de Vereadores, justamente no último dia do prazo eleitoral.

Além disso, o projeto incluiu um aumento na alimentação de três reais, ficando no valor de 20 reais, que só seria aplicado a partir de julho de 2024.Este encaminhamento ignora os apelos dos professores e suas demandas por um diálogo mais aberto e respeitoso, evidencia uma significativa falta de consideração pela classe educadora de Dias d'Ávila. 

Como resultado, a luta dos professores por condições justas e por um plano de carreira adequado continua.

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