O ex-ministro do Turismo, Gilson Machado (PL), negou, nesta sexta-feira (13), ter participado de qualquer articulação em prol do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro. Gilson foi preso pela Polícia Federal, no Recife, na manhã de hoje.
Machado falou à imprensa no início da tarde ao dar entrada no Instituto de Medicina Legal (IML) da capital pernambucana. Ao ser questionado sobre as acusações, ele detalhou que ligou para o Consulado Português no Recife para renovar o passaporte do seu pai Carlos Eduardo Machado Guimarães, de 85 anos, e ao ser questionado se nesta conversa também pediu o de Mauro Cid, negou.
“Não, não, de jeito nenhum. Agora é público que o Cid tem uma cidadania portuguesa”, declarou. A cidadania, inclusive, já havia sido comunicada pelo próprio ex-ajudante de ordens ao Supremo Tribunal Federal (STF).
“Não matei, não trafiquei droga, não tive contrato com traficante. Apenas pedi o passaporte para meu pai por telefone aqui no Consulado Português do Recife. E o passaporte dele, se ele não recebeu, ele está para receber a renovação do passaporte português dele. Tem alguma necessidade disso? É só pegar lá as ligações que eu tenho com o Consulado. Não estive presente em nenhum consulado, nenhuma embaixada, nem de Portugal, nem de qualquer outro lugar, nem no Brasil, nem fora do Brasil”, detalhou Gilson Machado.